Projeto “Pé na Rua” leva cultura e lazer ao bairro Jardim Iracema com apoio da Lei Paulo Gustavo

Uma manhã de domingo movimentou o bairro Jardim Iracema, em Fortaleza, com o evento do projeto “Pé na Rua”, promovido pela comunidade com apoio da Secretaria da Cultura do Ceará através da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa combinou cultura, lazer, esporte e ação social para toda a família.

Programação e proposta

O “Pé na Rua” ocupou o espaço público da rua principal do bairro, reunindo música ao vivo, brinquedos infláveis, leitura de livros e espaços de contação de histórias, pintura de rosto para crianças, distribuição de pipoca e algodão‑doce, além de bazar comunitário e sessões de orientação com foco em prevenção à violência doméstica, abuso infantil e uso de drogas. A expectativa de público era de algumas centenas de moradores, proporcionando um encontro espontâneo entre vizinhos, amigos e famílias.

Impacto comunitário

O evento reforçou o papel da rua como lugar de convivência, lazer e cultura, especialmente em áreas urbanas de periferia. Ao promover atividades gratuitas e abertas, ele contribuiu para:

  • Dar visibilidade à cultura local e à circulação de arte‑popular;
  • Oferecer um momento de encontro comunitário, fortalecendo vínculos entre moradores;
  • Levar conteúdos de formação social, educação e saúde para além de escolas e salas de aula;
  • Aproximar agentes culturais e gestores públicos da realidade de cada bairro.

Apoio da Lei Paulo Gustavo

O financiamento e apoio técnico proporcionados pela Lei Paulo Gustavo permitiram a realização de um evento com estrutura mais qualificada, supressão de barreiras de acesso e ampliação de participação. Isso sinaliza que políticas de fomento cultural podem incidir diretamente em bairros e comunidades, transformando espaços urbanos por meio da arte, do lazer e da convivência cidadã.

Considerações finais

O “Pé na Rua” em Jardim Iracema representa mais que uma ação isolada de lazer — funciona como símbolo de que cultura, esporte e cidadania podem (e devem) ocorrer onde as pessoas vivem, não apenas em centros culturais convencionais. A conjugação de apoio público com iniciativa comunitária reforça o valor da rua como palco de cultura e convivência.

Oficina de xilogravura “Arte e Memória” será promovida pela Casa de Saberes Cego Aderaldo

A Casa de Saberes Cego Aderaldo, equipamento cultural localizado em Quixadá (CE), abriu inscrições para a oficina “Arte e Memória na Xilogravura”, que será ministrada pelo Mestre Stênio Diniz. A iniciativa integra a programação cultural do Estado e busca fazer um resgate dos saberes tradicionais por meio da gravura em madeira.

O que está previsto

A oficina terá carga de 12 horas-aula, distribuídas em três momentos: um turno no dia 31 de outubro (das 14h às 18h) e dois turnos no dia 1º de novembro (08h às 12h e 14h às 18h). Durante esse período, os participantes aprenderão desde o contexto histórico da xilogravura até as técnicas de entalhe, manuseio de ferramentas, composição e impressão das gravuras. Ao final, cada participante terá a oportunidade de produzir suas próprias peças.

O local escolhido para as atividades é a varanda da Casa de Saberes Cego Aderaldo, que oferece ambiente aberto e integrado ao entorno, estimulando a vivência artística em diálogo com o espaço.

Mestre Stênio Diniz e a herança da xilogravura

Stênio Diniz nasceu em 1953 e traz uma ligação profunda com a tradição da gravura no Ceará. Ele é neto de José Bernardo da Silva, fundador da Folhetaria Silva em 1932, e assumiu uma trajetória ligada à produção gráfica e à cultura popular nordestina. Sua atuação artística e pedagógica busca conectar técnica e memória, fazendo da xilogravura um veículo de expressão social e cultural.

No diálogo artístico, Stênio pretende compartilhar não apenas processos técnicos, mas também narrativas, simbologias e possibilidades de apropriação da gravura como instrumento de memória e identidade.

Para quem é e como participar

A oficina é voltada para artistas, estudantes e público interessado em se aproximar ou aprofundar conhecimentos na linguagem da xilogravura. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas, por isso recomenda-se antecipação para garantir participação.

Cada participante receberá um kit básico de xilogravura para uso durante a oficina, assegurando que todos possam experimentar as técnicas propostas com os materiais necessários.

Significado cultural

Essa ação reforça o papel da Casa de Saberes como espaço de trocas culturais, formação e valorização de expressões artísticas tradicionais. Trazer a xilogravura para o centro do debate permite que se reflita sobre memória, técnica e identidade cultural, colocando em prática o resgate de saberes que atravessam gerações.

Além disso, propõe-se um encontro entre passado e presente, ao permitir que novas vozes adotem uma linguagem carregada de história como meio de expressão contemporânea.

11º Festival Internacional de Circo do Ceará começa com oficinas e diálogo artístico

Com o apoio da Secretaria da Cultura do Ceará, a 11ª edição do Festival Internacional de Circo do Ceará (FICC) inicia nesta quarta-feira (29), com uma programação voltada ao Programa de Formação Luz no Picadeiro, que se estenderá até 19 de novembro. O evento chega para reafirmar o valor social e cultural do circo, promovendo oficinas, encontros e debates em diversas cidades do estado.

Formação e oficinas: ponto de partida

Nas primeiras etapas do festival formativo, que alcançará cidades como Aquiraz, Fortaleza, Paracuru, Itapipoca e Canoa Quebrada, haverá atividades práticas abertas ao público. Já nos dias 29 e 30 de outubro, das 16h às 20h, será oferecida a oficina de perna‑de‑pau com Jaderson Nobre em Aquiraz. Em 2 de novembro, no mesmo local, será lançado o livro “O picadeiro é encantado: tempo, festa e narrativas etnobiográficas de um palhaço de circo”, que faz parte da coleção Territórios de Criação, elaborada pela Secult.

As oficinas também abordarão disciplinas como corda lisa, bambolê, diabolô, malabares e vivências circenses — espaços em que artistas, educadores e interessados poderão trocar saberes, técnicas e reflexões. Além disso, encontros e painéis discutirão temas como políticas públicas para o circo, espaços de lona e fortalecimento de coletivos circenses.

O espírito do festival

A proposta é clara: mais do que espetáculos, o FICC prioriza a formação, a troca e a visibilidade para o universo circense dentro e fora dos grandes centros. Ao expandir o eixo formativo, o festival busca incluir mais agentes culturais de diferentes regiões do Ceará, fortalecendo redes de produção, de aprendizagem e de circulação artística.

Um destaque desta edição é o 1º Simpósio Nordestino de Inventários Circenses, que conectará pesquisadoras e pesquisadores, gestores culturais e artistas para debater metodologias de registro, pesquisa e memória em contextos circenses. O simpósio será realizado em Fortaleza e também em Canoa Quebrada durante o período do festival.

Programação artística

A partir de 31 de outubro até 15 de novembro, a programação artística percorrerá as cidades participantes, com ambientes de espetáculo em praças, teatros e picadeiros. Serão mais de 40 apresentações, reunindo cerca de 100 artistas nacionais e internacionais. Países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha e Uruguai estarão representados, além de companhias de diferentes estados do Brasil, inclusive do Ceará.

Além da programação oficial, haverá ações complementares como FICC em Rede, que impulsionará colaborações entre festivais e espaços culturais, e Lona Aberta, que levará espetáculos gratuitos para comunidades e localidades com tradição circense.

Impacto e significado

O FICC se firma como um dos principais festivais circenses do país não apenas por sua dimensão de espetáculo, mas por incentivar formação e estruturação de redes culturais. Em um tempo em que a cultura enfrenta desafios de financiamento e descentralização, o festival representa um espaço de encontro, visibilidade e fortalecimento do circo como expressão artística legítima e contemporânea.

Ao abrir oficinas e debates desde o primeiro dia, o festival demonstra que sua missão está em movimentar também os bastidores da criação — fortalecer quem faz, quem ensina, quem pesquisa.

Governo do Ceará oferece cursos gratuitos na programação do 6º Fórum Estadual de Museus

O Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, está preparando uma etapa preparatória ao 6º Fórum Estadual de Museus com a oferta de cursos gratuitos, parte de uma estratégia de democratização do acesso ao conhecimento museal. A expectativa é que essas ações fomentem o engajamento de gestores, profissionais e entusiastas da cultura no debate sobre políticas museais mais inclusivas e sustentáveis.

Cursos gratuitos como aquecimento

Dois cursos marcam essa etapa preparatória: o primeiro será ministrado no dia 27 de outubro, com tema “Gestão institucional e sustentabilidade em museus” — um momento de introdução aos conceitos de diagnóstico institucional, manutenção de coleções e práticas de gestão museal.
O segundo curso está marcado para o dia 4 de novembro e abordará “Possibilidades de fomento e captação de recursos e elaboração de projetos”, com foco em financiamento de museus, editais, leis de incentivo e estratégias de captação.

Ambos os cursos serão transmitidos ao vivo, ampliando o alcance para aqueles que não puderem estar presencialmente, e estão alinhados ao tema do Fórum: “Imaginar Museus: o futuro das memórias”.

O 6º Fórum Estadual de Museus

O VI Fórum acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro de 2025, em Fortaleza, reunindo unidades museológicas de diferentes regiões, pesquisadores, gestores culturais e público interessado. A programação prevê conferências, mesas temáticas, palestras, visitas guiadas e debates.
Uma inovação desta edição é a presença dos Painéis Temáticos, espaços pensados para troca de experiências e construção coletiva de ideias focadas em sete eixos estratégicos, como sustentabilidade, museologia social, participação comunitária, políticas culturais e acervos de comunidades tradicionais.

O que isso significa para o setor museal

  • A oferta de cursos gratuitos fortalece a formação técnica e conceitual de agentes culturais, profissionais de museus e estudantes interessados no campo museal.
  • A programação visa reduzir barreiras de acesso ao conhecimento especializado, especialmente para quem não tem recursos para participar de eventos pagos.
  • A articulação entre cursos e o Fórum permite que ideias e experiências vividas nas formações sirvam de base nos debates oficiais, criando uma continuidade entre teoria e prática.
  • Ao abrir o espaço para inscrições amplas, o evento reforça o caráter democrático da cultura, estimulando a participação ativa dos museus menores e das regiões periféricas.

Cultura como caminho de transformação da realidade de pessoas privadas de liberdade

Em uma iniciativa que reforça o papel transformador da arte e da cultura, a Secretaria da Cultura do Ceará está ampliando programas voltados às pessoas privadas de liberdade, com foco no desenvolvimento pessoal, na reintegração social e na valorização da dignidade humana.

O que está em curso

O eixo da ação está centrado em utilizar atividades culturais — como artesanato, música, leitura, exibição de produções artísticas realizadas dentro das unidades prisionais — como instrumentos de ressocialização e de mudança de trajetória para quem está encarcerado.
Por meio desses projetos, a cultura deixa de ser um mero entretenimento para se tornar um agente de promoção de autoestima, pertencimento e oportunidade.

Exemplos em prática

Entre as iniciativas que apontam para esse caminho estão:

  • Oficinas de artesanato que envolvem internos e internas na produção de peças manuais, proporcionando aprendizado, produção concreta e renda para suas famílias.
  • Projetos de leitura e bibliotecas carcerárias que estimulam o hábito de ler, o pensamento crítico e a possibilidade de remição de pena por meio da cultura.
  • Atividades musicais e artísticas que permitem aos participantes expressar-se, criar identidade e visibilidade, além de estabelecerem vínculos com o ambiente externo.
  • A presença de exposições ou mostras onde o que foi produzido nas unidades – seja artesanato ou outra forma de arte – é exibido para o público, sinalizando que as pessoas privadas de liberdade também têm histórias e talentos para compartilhar.

O impacto esperado

As metas e os efeitos almejados com essas ações são múltiplos:

  • Reverter o isolamento: A cultura oferece um canal de diálogo com o mundo exterior, reduzindo o distanciamento emocional e social que muitas vezes acompanha a privação de liberdade.
  • Gerar novas perspectivas: A proficiência em técnicas artesanais, o hábito de leitura ou o envolvimento com música proporcionam ferramentas concretas para o retorno à vida em liberdade, com opções de ocupação e projeto de vida.
  • Fortalecer a identidade humana: Ao trabalhar com cultura, a gestão afirma que as pessoas privadas de liberdade continuam sendo cidadãos — sujeitos de direitos e com potencial de transformação.
  • Construir futuro: Para além da pena cumprida, o foco está em garantir que essa fase de encarceramento não defina toda a trajetória pessoal, oferecendo dispositivos para que o indivíduo possa reescrever sua história.

Conclusão

Investir em cultura no contexto prisional significa fazer algo maior do que administrar encarceramento: significa promover reencontrooferecer dignidade e abrir caminhos que vão além das grades. A mudança é lenta e exige continuidade, mas ao colocar a arte, a leitura e o trabalho manual como alicerces, o Estado sinaliza que acredita na capacidade de cada indivíduo de transformar a si mesmo e sua realidade.

Seleção de professores temporários impulsiona a estrutura educacional da escola

A EEM Engenheiro Ageu Romero, unidade pertencente à rede pública estadual de ensino do Ceará e vinculada à CREDE 2, publicou o Edital nº 03/2025 com vistas à contratação de professores temporários para suprir necessidades emergenciais de seu quadro docente.

Motivo da convocação

O edital foi motivado pela constatação de lacunas no corpo de professores da escola, que precisam ser preenchidas para garantir o pleno funcionamento das atividades escolares. A contratação temporária permite a cobertura imediata dessas ausências até que os processos seletivos ou concursos para efetivos sejam concluídos.

Principais aspectos do processo

  • A seleção é fundamentada na Lei Complementar nº 22/2000, que disciplina contratações temporárias de profissionais para a rede estadual de ensino.
  • Os candidatos interessados deverão cumprir requisitos mínimos de habilitação, apresentar documentação exigida e efetuar inscrição conforme cronograma estabelecido no edital.
  • As contratações terão caráter transitório, o que significa que o vínculo se encerra conforme o retorno dos professores efetivos ou mediante decisão da gestão escolar.

Importância para a unidade escolar

  • Garante que aulas e disciplinas não fiquem sem professor, o que poderia comprometer o rendimento dos estudantes.
  • Facilita a manutenção da rotina escolar e dos programas pedagógicos previstos para o ano letivo.
  • Oferece oportunidade de inserção profissional para docentes que busquem atuar no regime temporário, com experiência rápida em ambiente escolar.

Considerações finais

Com a publicação do Edital nº 03/2025, a EEM Engenheiro Ageu Romero reafirma sua preocupação com a continuidade do ensino e com a qualidade da educação oferecida. Ao recorrer à contratação temporária, a escola assegura que os estudantes tenham acesso aos recursos pedagógicos necessários, enquanto se organiza para composições mais permanentes do corpo docente.

Escola convoca seleção de professores temporários

A EEM Raimundo Nonato Ribeiro — vinculada à CREDE 2, no estado do Ceará — lançou o Edital nº 07/2025 destinado à contratação de professores em caráter temporário, para suprir necessidades emergenciais no quadro docente da unidade.

O que o edital prevê

  • A diretora da escola, no uso de suas atribuições legais, considera a existência de carências no corpo de professores da instituição. crede02.seduc.ce.gov.br
  • O processo se baseia no § 3º do Art. 4º da Lei Complementar nº 22/2000 (e suas alterações), que trata de contratações temporárias para a rede pública estadual de ensino. crede02.seduc.ce.gov.br
  • Estão convocados os interessados a realizar sua inscrição e participação conforme o edital para ocupação de funções até que novos concursados ou efetivos sejam designados.

Por que isso importa

  • A ação garante que os estudantes da escola continuem tendo cobertura pedagógica, evitando lacunas em disciplinas ou séries de ensino.
  • Reflete uma prática comum na rede pública de educação estadual do Ceará para suprir provisoriamente faltas temporárias ou estruturais no quadro docente.
  • Oferece aos profissionais da educação uma alternativa de ingresso temporário, com possibilidade de experiência e atuação direta na escola.

Pontos para os candidatos atentarem

  • Verificar requisitos mínimos para atuação como professor na escola (formação, habilitação, documentação exigida).
  • Cumprir os prazos e procedimentos de inscrição (registro, entrega de documentos, apresentação de plano de aula, se for o caso).
  • Estar pronto para assumir com agilidade o vínculo temporário, dado o caráter emergencial e transitório da contratação.

Considerações finais

O Edital 07/2025 materializa a resposta rápida da escola diante de suas necessidades e destaca a importância de manter a continuidade do ensino de qualidade. Para os interessados, é uma chance de ingressar no ambiente escolar de maneira ágil, embora reconhecendo que se trata de contrato temporário.

Governo do Ceará realiza 6º Fórum Estadual de Museus do Ceará

Nos dias 5, 6 e 7 de novembro de 2025, Fortaleza sediará o 6º Fórum Estadual de Museus do Ceará, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult Ceará), do Sistema Estadual de Museus (SEM-CE), do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e do Ministério da Cultura. O evento, com o tema “Imaginar Museus: o futuro das memórias”, busca fortalecer os museus e espaços de memória cearenses por meio de uma construção coletiva de políticas públicas.

Programação

A programação do Fórum ocorrerá em três locais: Complexo Cultural Estação das Artes, Pinacoteca do Ceará e Museu da Imagem e do Som do Ceará, todos geridos em parceria com o Instituto Mirante. O evento contará com conferências, painéis temáticos, palestras e visitas guiadas.

Dia 5 de novembro – Quinta-feira

  • Abertura Institucional: Com presença de Luisa Cela, Rachel Gadelha, Tiago Santana, Rian Fontenele e Jéssica Ohara.
  • Conferência: “Museologias insurgentes e futuro das memórias” com a Profª Drª Manuelina Maria Cândido.
  • Painéis Temáticos: Discussões sobre temas como patrimônio cultural, políticas públicas culturais, participação social, gestão de acervos museológicos, fomento e financiamento, sustentabilidade e mudanças climáticas, pesquisa e programas de formação, coleções de povos tradicionais e museologia social, e direito ao patrimônio musealizado.
  • Visita Mediadas: Ao Museu Ferroviário com Alênio Carlos.

Dia 6 de novembro – Sexta-feira

  • Palestras:
    • “Diversidade e Políticas Afirmativas em Museus” com Prof. Leandro Bulhões, Sy Gomes e Erik Silva.
    • “Museus, cultura afro-brasileira e resistência” com Mestra Maria de Tiê, Adriano Almeida e Pai Neto Tranca Rua.
  • Mesa-redonda: “A importância do curso de graduação em Museologia no estado do Ceará” com Jucieldo Ferreira Alexandre (UFCA), Anna Paula da Silva (UFBA) e Saulo Moreno Rocha (Corem).
  • Mesa de Encerramento: Com apresentação do relatório institucional da Secult Ceará (2023–2025) e reunião da Rede de Museus.
  • Conferência de Encerramento: “Imaginar Museus: o futuro das memórias” com Camila Wichers.
  • Apresentações Artísticas:
    • Sequência Raiz por Selecta Kelly Brown.
    • Grupo Melanina.

Dia 7 de novembro – Sábado

  • Vivência no Museu Comunitário Serra do Evaristo: Localizado na região do Maciço de Baturité, o evento incluirá uma roda de conversa sobre museus comunitários e arqueologia, visita mediada ao museu e feira de artesanatos e farmácia viva.

Inscrições

As inscrições para o Fórum estão abertas até o dia 26 de outubro de 2025 e podem ser realizadas pelo Mapa Cultural do Ceará. 

Com participação do MinC, Secult Ceará e Secultfor realizam Encontro sobre os desafios jurídicos das políticas culturais

Na manhã desta quarta-feira (22), o Teatro Antonieta Noronha, em Fortaleza, sediou o encontro “Diálogos sobre os desafios jurídicos para a implementação das políticas culturais”. Promovida pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará) e pela Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), a iniciativa reuniu profissionais das esferas estadual e municipal para debater questões centrais que movem a gestão pública em cultura.

Objetivo do encontro

O evento teve como objetivo fortalecer o diálogo interinstitucional e contribuir para a qualificação técnica de gestões e assessorias jurídicas que atuam na formulação e execução das políticas culturais. Foi um espaço de discussão sobre as atuais inovações e desafios da legislação voltada ao setor.

Mesas de debate

Durante o encontro, foram realizadas três mesas de debate que abordaram os seguintes temas:

  1. Marco Regulatório do Fomento: A consultora jurídica do Ministério da Cultura (MinC), Kizzy Colares, apresentou aspectos legais e avanços recentes no financiamento público à cultura.
  2. Desafios Jurídicos dos Municípios, Estados e da União: Este debate reuniu representantes das assessorias jurídicas da Secultfor e da Secult Ceará, como Geice Carine, Rodrigo Vieira, Adélia Cristina Martins e Vitor Studart, que discutiram entraves e possibilidades para uma atuação mais integrada entre as diferentes esferas administrativas.
  3. Políticas Afirmativas e Acessibilidade: Vinicius Nascimento (assessor de Fomento da Secult Ceará), Helena Campelo (Coordenadora de Diversidade, Acessibilidade e Inclusão da Secultfor) e Kizzy Colares (MinC) abordaram a importância da inclusão e da acessibilidade nas políticas culturais.

Contribuições das participantes

Gecíola Fonseca, secretária Executiva de Planejamento e Gestão Interna da Cultura do Ceará, destacou a importância da colaboração entre a cultura e o campo jurídico:

“Não tem como executarmos a Cultura sem uma segurança jurídica. Não tem como o Direito trabalhar sem ter uma criatividade. Uma criatividade para encontrar soluções. Fazer legislações também é uma arte.”

Helena Barbosa, secretária da Cultura de Fortaleza, ressaltou a relevância do evento para o fortalecimento das políticas culturais no estado.

Kizzy Colares, do MinC, enfatizou os avanços no financiamento público à cultura e a importância de uma legislação que apoie o setor.

Vinicius Nascimento e Helena Campelo destacaram a necessidade de políticas afirmativas e acessibilidade para garantir a inclusão de todos nas manifestações culturais.

Conclusão

O encontro representou um passo importante para a construção de uma gestão pública em cultura mais integrada e inclusiva, com base em marcos legais atualizados e sensíveis às demandas sociais.

Ceará Sem Fome já inseriu quase 7 mil beneficiários no mercado de trabalho

O programa Ceará Sem Fome, do Governo do Estado do Ceará, tem alcançado resultados significativos na inserção de beneficiários no mercado de trabalho. Desde a implementação do eixo +Qualificação e Renda em 2024, cerca de 7 mil pessoas que participaram dos cursos oferecidos pelo programa já estão empregadas formalmente, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ceara.gov.br.

Parceria com a Solar Coca-Cola

Uma das iniciativas de destaque é o projeto “Sabores que Transformam”, desenvolvido em parceria com a Solar Coca-Cola. Recentemente, foi realizada a segunda etapa do projeto em Pacatuba, Itaitinga e Guaiúba, com a oferta de 15 cursos de gastronomia para 300 beneficiários. O objetivo é capacitar os participantes na culinária típica local, valorizando os produtores regionais e promovendo o empreendedorismo e a empregabilidade ceara.gov.br.

Crédito produtivo e autonomia financeira

Além da capacitação profissional, o programa também oferece apoio financeiro aos beneficiários. Mais de 700 pessoasreceberam crédito produtivo por meio do Ceará Credi, facilitando o acesso a recursos para iniciar ou expandir pequenos negócios ceara.gov.br.

Impacto social e perspectivas futuras

O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, ressaltou que investir em segurança alimentar também é investir em sonhos. Ele destacou que o programa visa proporcionar dignidade, autonomia e segurança alimentar aos beneficiários, transformando o apoio alimentar em oportunidades de emprego e empreendedorismo ceara.gov.br.

Com o sucesso das iniciativas e a continuidade das parcerias, o Ceará Sem Fome segue avançando na promoção da inclusão social e no combate à fome e à pobreza no estado.

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